Acabar ou não acabar com a CPMF? Eis a questão.
Irrita minha terceira geração listas de assinaturas ou movimentos propondo o fim da CPMF. Não critico tanto as pessoas que tomam essas iniciativas - pelo menos estão fazendo alguma coisa. Mas qualquer pessoa com um pouquinho de instrução sabe que o dinheiro proveniente desta contribuição é imprescindível para o cumprimento dos programas de governo iniciados em qualquer que seja a gestão.
Caso a CPMF não seja aprovada, outra contribuição virá para preencher o rombo no orçamento. E criatividade para inventar impostos é o que não falta aos economistas.
O contexto exige que a atual política tributária seja pauta do Congresso para que se inicie de uma vez por todas a tão sonhada Reforma Tributária. Mas o caso Renan não deixa. Mônica Veloso ocupa muito mais linhas do que o futuro das nossas infinitas contribuições.
Enquanto isso, está lá na Constituição Federal:
Art. 153 - Compete a União instituir impostos sobre:
(...)
VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.
Seria uma grande novidade dizer que nunca fora registrada uma iniciativa sequer para tal lei.
Pra que gastar a criatividade inventando impostos, se tem imposto inventado que nunca foi instituido?
Ninguém quer botar lenha na fogueira.
Um comentário:
Querida, em 2003 o governo COGITOU fazer essa tributaçao de grandes fortunas. Sabe quem????? Zé Dirceu. Quando essa IPOTESE veio a tona o PSDB o DEM e o PP ficaram loucos. Nao admitram, e o governo nao teve CORAGEM e PEITO de levar a proposta adiante.
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