terça-feira, 28 de agosto de 2007

Parêntesis

[Ok. O blog definitivamente me baniu. Está rolando um boicote devido a futilidade temática deste sítio. Dessa forma, resolvi mudar a estratégia de ação e engajar-me nos problemas do cotidiano brasileiro].

(Na verdade isso foi um colchetes). (um colchetes? uns colchetes? um colchete?)

Pois bem, ao ler o jornal ontem me deparei com mais médicos em greve. Dessa vez, no Estado do Ceará, a ala de cardiologia inteira decidiu trabalhar apenas nas situações emergenciais, enquanto espera o reajuste da tabela do SUS.
O que eu acho? Que hoje em dia o Brasil não forma médicos, forma pessoas que almejam uma vida de classe média alta e o exercício de salvar vidas fica em segundo plano.
A rede pública de saúde tem pagado uma mixaria? Ok. Compreendo. Deve sim, haver reivindicações. Agora, preste atenção em cada paciente deitado no ambulatório. Duvido que algum deles ganhe mais de R$500,00 e os doutores lutando pela equiparação salarial com a iniciativa privada. Por causa de umas férias com a família no fim do ano, deixam morrer os pobres proletários. Afinal, que valor tem a vida deles? R$ 30,00 na tabela do SUS? Um a mais, um a menos não faz diferença.

Que cassem os diplomas desses criminosos!
E que o Presidente regule já o direito de greve do setor público!

Nenhum comentário: